Outros - Comercial à venda em Vila Real
Vila Real
































1 250 000 €
403 m²
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1 WC
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D
Descrição
CENTRO HISTÓRICO | VILA REAL| PRÉDIOS EM PROPRIEDADE TOTAL |
AFETAÇÃO COMÉRCIO
Edificio integrado no complexo da antiga Casa dos Marqueses de Vila Real, localizado em plena Avenida Carvalho Araújo.
Trata-se de um edifício histórico repleto de carisma, que foi restaurado interiormente em 2006, preservando a essência histórica e adquando-o às necessidades de conforto e funcionaidades atuais.
É um edifício com 2 duas frentes, uma para a Avenida Carvalho Araújo a outra para a Rua António de Azevedo, com uma implantação de 201 m2 que se distribui por três pisos com área total de 599,9m2.
Loja no r/c, 1º andar e 2º andar servida por uma escadaria e elevador panorâmico em vidro.
A instalação de 12 painéis solares demonstra o compromisso com a sustentabilidade, enquanto as modernas instalações elétricas, sistema de ar condicionado e câmaras de vigilância oferecem conforto e segurança.
Este edifício insere-se no Paço dos Marqueses de Vila Real, conhecido também como a Casa dos Arcos ou Palácio da Torre, um dos edifícios mais marcantes e com mais história da urbe transmontana. A Casa dos Marqueses de Vila Real está ligada à história da própria cidade vila-realense. Sobre a Casa dos Marqueses de Vila Real pouco se sabe. Sabe-se que foi morada dos mais prestigiados nobres e fidalgos da cidade de Vila Real e deve ter sido construída pelo primeiro Marquês de Vila Real, D. Pedro de Menezes, no final do século XV. O edifício tem janelas em estilo manuelino - é, aliás, um dos únicos vestígios do manuelino em Vila Real. A casa possui, em vez de um brasão, uma coroa de louros no meio da qual está gravada a palavra "Aleeo". "Aleeo" significa pau ou cajado e ficou para a história como o símbolo da proeza de D. Pedro de Meneses, primeiro donatário de Ceuta, que conseguiu, com poucos guerreiros, manter a inviolabilidade da praça nos ataques dos mouros - este cajado ainda se mantém em Ceuta, na Capela de Nossa Senhora de África.
Reza a lenda que o fidalgo estava com o seu cajado a jogar à choca ou reca, uma espécie de precursor do hóquei, quando foi interpelado por D. João I, que o incumbiu de defender Ceuta.
Apesar dos poucos homens de armas disponíveis na altura, D. Pedro de Meneses respondeu de imediato: "Apenas com este 'aleeo', defenderei a praça".
Esta alegoria é o ornamento principal da sala de audiências do Palácio da Justiça de Vila Real e os dois símbolos desta família - o "aleeo" e a coroa de louros - foram mais tarde adotados como figuras centrais da heráldica de Vila Real, passando a ser o seu brasão.
A influência dos Meneses termina com a conspiração de 1641, em que D. Luís de Noronha e Meneses e seu filho D. Miguel de Noronha e Meneses foram achados culpados, e por isso degolados e todo o seu património passa para a coroa. Em 1897 é proposta a classificação como Monumento Nacional em 1897, desconhecendo-se o desfecho desta iniciativa.
Este edifcio apresenta-se como uma excelente opção para quem procura um espaço funcional, com muita história e características modernas.
Agende a sua visita.
Detalhes
Detalhes energéticos

Mapa
