Apartamento T2 à venda em Lisboa

Belém

1 719 250 €

Venda
id. 123441389-100

211 m²

2

3

NC

Descrição

EmpreendimentoBOM SUCESSO

Apartamento T2 , com sala de jantar em open space (sala de estar, jantar e escritório), com 211,52 m2, 3 lugares de estacionamento: 1.495.000,00€

Inserido num novo empreendimento  em Belém junto ao Centro Cultural de Belém.

Este empreendimento tem 47 frações de T1 a T5, com áreas entre os 70 e os 400 m2.

Este empreendimento, é o resultado da reabilitação de quatro edifícios históricos, inicialmente construídos como um pequeno polo fabril em que o projeto mantém ainda elementos arquitetónicos que testemunham o cunho industrial do local.

 Uma vez que todos os edificios foram adaptados com uma arquitetura de excelência, os apartamentos distinguem-se pela originalidade dos espaços, áreas bem generosas, áreas exteriores de uma beleza única, e estacionamento privado.

Com uma vista de proximidade com o rio, o empreendimento fica ao lado do Centro Cultural de Belém e beneficia do melhor que Belém tem para oferecer.

Belém é sem dúvida, um dos lugares de Lisboa que proporciona maior qualidade de vida. Para além de ser um lugar á beira rio, bem organizado, todos os espaços convidam a desfrutar deste local. Restelo destacam-se como uma das zonas residenciais mais exclusivas de Lisboa. Nestes bairros as grandes moradias com belos jardins convivem com diversas sedes de embaixadas. Com bons acessos a serviços, transportes, escolas públicas e privadas, faz com que, quer portugueses, quer estrangeiros, procurem esta zona para viver.

Batizado com o nome da estrela guia, o lugar de Belém foi, através dos séculos, um pouco de tudo. Aldeia rural na Idade Média, porto de mar dos Descobrimentos, lugar de quintas aristocráticas, sede do governo após o terramoto de 1755, zona industrial no século XIX, praia de banhos com a moda do veraneio, palco da Exposição do Mundo Português, em 1940, cenário da adesão de Portugal à CEE e, finalmente, um dos mais importantes polos turísticos de Lisboa, onde, a par da proximidade do rio o visitante pode encontrar museus, monumentos e jardins históricos.
 

Povoação ribeirinha, o Restelo, posteriormente chamado Belém, começou por ser uma pequena aldeia ligada às atividades agrícolas e piscatórias. 
Com a reativação dos portos, a partir do século XIII, a sua vocação marítima acentuou-se já que, devido ao seu amplo ancoradouro natural, se torna no porto de mar de Lisboa, usufruindo por isso de regalias especiais. Sabe-se que no século XV possuía uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Estrela, protetora dos navegantes. O infante D. Henrique mandá-la-á ampliar e coloca-a sob a tutela dos freires da Ordem de Cristo. Será junto a essa ermida que Vasco da Gama fará a sua vigília na véspera da partida para a Índia.

As construções da Torre de S. Vicente de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, no início do século XVI, dão nova importância ao lugar, associando-o para sempre à epopeia dos Descobrimentos.  

O desenvolvimento comercial deste porto e a beleza da paisagem levam algumas famílias nobres, também elas com interesses comerciais, a aqui adquirirem terrenos para construírem palacetes de veraneio. O palácio quinhentista da Praia, pertencente a D. Manuel de Portugal - cujos últimos vestígios desaparecerão na década de 1940 - será um dos primeiros. Outros se lhe seguirão.

Os encantos de Belém suscitarão também em D. João V, séculos mais tarde, o desejo de aqui possuir uma grande propriedade. Irá, por isso, adquirir várias quintas anexas, numa das quais nascerá o atual Paço de Belém.

Será neste palácio que se encontrava a família real no dia do terramoto de 1755 o que permitiu que, para além do susto, ninguém ficasse ferido. O facto de o eixo Belém/Ajuda ter sido poupado a tamanha desgraça levou a que num primeiro impulso se equacionasse a hipótese de aqui se construir a nova capital. Apesar de a ideia não ter vingado, o rei manda levantar o seu palácio em madeira no alto da Ajuda que ficará conhecido como a Real Barraca e que albergará a família real até final do século XVIII, altura em que será consumida por um incêndio. A corte desloca-se então para Queluz, iniciando-se simultaneamente a construção de um palácio, agora em pedra, na Ajuda.

Com a partida da família real e da corte para o Brasil, durante as invasões francesas, Belém perde algum do seu carácter aristocrático. Em contrapartida, aburguesa-se, ao mesmo tempo que nas imediações se começam a instalar vários núcleos fabris com os seus bairros e pátios operários. Nada disto impede que, a partir de meados do século XIX, Belém se torne um destino de veraneio. Sabe-se que na praia da Torre (de Belém) e em Pedrouços, a rainha D. Maria II ia a banhos com os príncipes.

A preferência de D. Luís por Cascais deixa livre estas praias para a burguesia lisboeta que em “americano” (carruagens sobre carris de tração animal) ou de comboio aqui chega e se instala entre setembro e outubro, para passar férias. Teatros, quermesses, bailes e a famosa Feira de Belém com os seus restaurantes ambulantes, barracas de brinquedos, loiças e quinquilharias animam a época balnear.

Em 1862, a corte regressa quando o rei D. Luís e a rainha D. Maria Pia se instalam no Paço da Ajuda. Mais tarde, o futuro rei D. Carlos habitará, até à morte do pai, o Palácio de Belém com a sua jovem esposa, a princesa Amélia de Orleães. A implantação da República encerra 800 anos de monarquia mas o novo regime será igualmente seduzido por Belém, aqui instalando, a partir de 1911, a residência oficial do Presidente da República, no Palácio de Belém

Em 1940, no âmbito das comemorações do Duplo Centenário realiza-se nos terrenos fronteiros aos Jerónimos a Exposição do Mundo Português cuja construção acabou por determinar um rearranjo urbanístico de toda a zona envolvente, que se prolongou para lá da exposição com a construção de novos bairros na Ajuda e Restelo.

A carga simbólica de Belém é ainda hoje uma realidade. Não foi por acaso que a entrada de Portugal na CEE foi formalizada nos claustros dos Jerónimos. Em 1992, o Centro Cultural de Belém foi localizado intencionalmente no lugar outrora escolhido por Cottinelli Telmo para o Pavilhão dos Portugueses na Exposição do Mundo Português, de 1940. Desta forma se fechava o lado poente da Praça do Império com um edifício monumental cuja primeira função foi acolher a primeira presidência portuguesa da União Europeia.

Detalhes

Área Bruta Privativa m²211
Área Bruta m²211,52
Área Total do Lote m²3 258
Área Útil m²211
Quartos2
Ano de Construção2022
Piso2o andar
WC/Casas de banho3
ElevadorNão
Estacionamento3+ Lugares
Carregamento de Carros ElétricosSim

Detalhes energéticos

Eficiência energética

Mapa

Características

Moradia
Madeira
Praia
Privada
Este
Sul
Estrada Pavimentada
Infra-Estruturas
Campo
Terraço
Aquecimento
Ar Condicionado
Perto de Transportes Públicos
Cozinha Equipada
Vistas Exteriores
Arrecadação
Construção Nova
Casa Moderna
Garagem C/ Portão Automático
Aquecimento Central
Em Construção
Perto de Autoestrada
Perto de Centro de Congressos
Perto de Hospital
Perto de Mar
Perto de Jardim
Trânsito de Acesso Fácil
Perto da Igreja
Perto de Escola(s)
Perto de Parque
Vista Magnífica
Vista Rio
Rua Sossegada
Perto de Água
Perto de Praia
Vista Aberta
Perto de Ginásio
Perto de Lojas
Internet
Electricidade
Viabilidade Construção
Jardim

Divisões

Corredor
13.10 m²
Despensa
7.5 m²
Escritório
29.40 m²
Hall
12.5 m²
Quarto
19.10 m²
Casa de Banho
5.90 m²
Casa de Banho
5.9 m²
Armário
6.80 m²
Kitchenette
14.4 m²
Quarto
Quarto
Quarto Principal
18.70 m²
Sala de Estar
54.80 m²
Sala de Jantar
20.30 m²
W.C. de Serviço
3.7 m²
Simulador de Crédito
Valor do Imóvel
1 719 250 €
Valor de Entrada
Prazo de Amortização
30 anos
Prestação Mensal (*)
0

(*) A prestação mensal indicada corresponde a um valor de referência, tendo por base uma taxa variável (Euribor a 6 meses), não dispensando uma análise financeira mais completa e detalhada! Powered by Max Finance - Intermediários de Crédito, Lda A informação resultante destas simulações é meramente indicativa, tendo como finalidade orientar sobre o custo estimado, segundo os dados indicados pelo utilizador. Cada entidade financeira tem as suas próprias políticas e condições de financiamento não ficando vinculadas aos resultados desta simulação.


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