Apartamento T5 à venda em Belém

Belém

2 675 650 €

Venda
id. 123441389-130

403 m²

5

6

A

Descrição

LOFT T5 com 423m2 e 4 lugares de estacionamento 2.495.000,00€ 

LOFT T5 com 423m2 e 4 lugares de estacionamento 2.495.000,00€ LOFT T5 com 423m2 e 4 lugares de estacionamento, inserido num novo empreendimento em Belém junto ao Centro Cultural de Belém, e 3 lugares de estacionamento. O empreendimento tem 47 frações de T1 a T5, com áreas entre os 70 e os 430 m2. Este empreendimento, é o resultado da reabilitação de quatro edifícios históricos, inicialmente construídos como um pequeno polo fabril em que o projeto mantém ainda elementos arquitetónicos que testemunham o cunho industrial do local. Uma vez que todos os edificios foram adaptados com uma arquitetura de excelência, os apartamentos distinguem-se pela originalidade dos espaços, áreas bem generosas, áreas exteriores de uma beleza única, e estacionamento privado. Com uma vista de proximidade com o rio, o empreendimento fica ao lado do Centro Cultural de Belém e beneficia do melhor que Belém tem para oferecer. Belém é sem dúvida, um dos lugares de Lisboa que proporciona maior qualidade de vida. Para além de ser um lugar á beira rio, bem organizado, todos os espaços convidam a desfrutar deste local. Restelo destacam-se como uma das zonas residenciais mais exclusivas de Lisboa. Nestes bairros as grandes moradias com belos jardins convivem com diversas sedes de embaixadas. Com bons acessos a serviços, transportes, escolas públicas e privadas, faz com que, quer portugueses, quer estrangeiros, procurem esta zona para viver. Batizado com o nome da estrela guia, o lugar de Belém foi, através dos séculos, um pouco de tudo. Aldeia rural na Idade Média, porto de mar dos Descobrimentos, lugar de quintas aristocráticas, sede do governo após o terramoto de 1755, zona industrial no século XIX, praia de banhos com a moda do veraneio, palco da Exposição do Mundo Português, em 1940, cenário da adesão de Portugal à CEE e, finalmente, um dos mais importantes polos turísticos de Lisboa, onde, a par da proximidade do rio o visitante pode encontrar museus, monumentos e jardins históricos. Povoação ribeirinha, o Restelo, posteriormente chamado Belém, começou por ser uma pequena aldeia ligada às atividades agrícolas e piscatórias. Com a reativação dos portos, a partir do século XIII, a sua vocação marítima acentuou-se já que, devido ao seu amplo ancoradouro natural, se torna no porto de mar de Lisboa, usufruindo por isso de regalias especiais. Sabe-se que no século XV possuía uma pequena ermida dedicada a Nossa Senhora da Estrela, protetora dos navegantes. O infante D. Henrique mandá-la-á ampliar e coloca-a sob a tutela dos freires da Ordem de Cristo. Será junto a essa ermida que Vasco da Gama fará a sua vigília na véspera da partida para a Índia. As construções da Torre de S. Vicente de Belém e do Mosteiro dos Jerónimos, no início do século XVI, dão nova importância ao lugar, associando-o para sempre à epopeia dos Descobrimentos. O desenvolvimento comercial deste porto e a beleza da paisagem levam algumas famílias nobres, também elas com interesses comerciais, a aqui adquirirem terrenos para construírem palacetes de veraneio. O palácio quinhentista da Praia, pertencente a D. Manuel de Portugal - cujos últimos vestígios desaparecerão na década de 1940 - será um dos primeiros. Outros se lhe seguirão. Os encantos de Belém suscitarão também em D. João V, séculos mais tarde, o desejo de aqui possuir uma grande propriedade. Irá, por isso, adquirir várias quintas anexas, numa das quais nascerá o atual Paço de Belém. Será neste palácio que se encontrava a família real no dia do terramoto de 1755 o que permitiu que, para além do susto, ninguém ficasse ferido. O facto de o eixo Belém/Ajuda ter sido poupado a tamanha desgraça levou a que num primeiro impulso se equacionasse a hipótese de aqui se construir a nova capital. Apesar de a ideia não ter vingado, o rei manda levantar o seu palácio em madeira no alto da Ajuda que ficará conhecido como a Real Barraca e que albergará a família real até final do século XVIII, altura em que será consumida por um incêndio. A corte desloca-se então para Queluz, iniciando-se simultaneamente a construção de um palácio, agora em pedra, na Ajuda. Com a partida da família real e da corte para o Brasil, durante as invasões francesas, Belém perde algum do seu carácter aristocrático. Em contrapartida, aburguesa-se, ao mesmo tempo que nas imediações se começam a instalar vários núcleos fabris com os seus bairros e pátios operários. Nada disto impede que, a partir de meados do século XIX, Belém se torne um destino de veraneio. Sabe-se que na praia da Torre (de Belém) e em Pedrouços, a rainha D. Maria II ia a banhos com os príncipes. A preferência de D. Luís por Cascais deixa livre estas praias para a burguesia lisboeta que em “americano” (carruagens sobre carris de tração animal) ou de comboio aqui chega e se instala entre setembro e outubro, para passar férias. Teatros, quermesses, bailes e a famosa Feira de Belém com os seus restaurantes ambulantes, barracas de brinquedos, loiças e quinquilharias animam a época balnear. Em 1862, a corte regressa quando o rei D. Luís e a rainha D. Maria Pia se instalam no Paço da Ajuda. Mais tarde, o futuro rei D. Carlos habitará, até à morte do pai, o Palácio de Belém com a sua jovem esposa, a princesa Amélia de Orleães. A implantação da República encerra 800 anos de monarquia mas o novo regime será igualmente seduzido por Belém, aqui instalando, a partir de 1911, a residência oficial do Presidente da República, no Palácio de Belém Em 1940, no âmbito das comemorações do Duplo Centenário realiza-se nos terrenos fronteiros aos Jerónimos a Exposição do Mundo Português cuja construção acabou por determinar um rearranjo urbanístico de toda a zona envolvente, que se prolongou para lá da exposição com a construção de novos bairros na Ajuda e Restelo. A carga simbólica de Belém é ainda hoje uma realidade. Não foi por acaso que a entrada de Portugal na CEE foi formalizada nos claustros dos Jerónimos. Em 1992, o Centro Cultural de Belém foi localizado intencionalmente no lugar outrora escolhido por Cottinelli Telmo para o Pavilhão dos Portugueses na Exposição do Mundo Português, de 1940. Desta forma se fechava o lado poente da Praça do Império com um edifício monumental cuja primeira função foi acolher a primeira presidência portuguesa da União Europeia. 

Detalhes

Área Bruta Privativa m²403
Área Bruta m²403,5
Área Total do Lote m²3 258
Área Útil m²403
Quartos5
Ano de Construção2024
PisoDuplex
WC/Casas de banho6
ElevadorSim
Estacionamento3+ Lugares
Carregamento de Carros ElétricosSim

Detalhes energéticos

Eficiência energética

Decorar

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Mapa

Divisões

Cozinha
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Quarto
Sala de Estar
Simulador de Crédito
Valor do Imóvel
2 675 650 €
Valor de Entrada
Prazo de Amortização
30 anos
Prestação Mensal (*)
0

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