Moradia T4 em Covilhã com visita virtual

Conjunto de 3 moradias históricas para recuperar, e rústico com aprox 5,5 ha.

A Quinta do Castelo localiza-se no Cabeço do Castelo, onde existiu um castro proto-histórico (Idade do Ferro), do qual permanecem ainda alguns vestígios das muralhas. Os castros eram núcleos populacionais, forçados a um isolamento defensivo conseguido através da instalação em colinas de substrato granítico, material utilizado principalmente para a construção das muralhas, feitas de blocos toscamente recortados. Na região Centro os castros surgem sempre rodeados de grandes penedos, monólitos e outras estruturas rochosas cuja função muito se tem discutido parecendo existir uma espécie de culto das pedras (saxum sacrum). 

Aos castros, deram os Romanos o nome de castella, Castellum no singular, integrando-os na sua divisão de núcleos populacionais constituída por urbs, oppida, castella e vici. Assim, na Quinta do Castelo, que do castellum herdou o nome, produziram os romanos vinho como o atesta a lagariça ou lagareta que ali permanece escavada num
monólito granítico. A exploração da quinta manteve-se durante a Alta Idade Média como o testemunha a sepultura antropomórfica ali existente, conservando-se a cultura da vinha até meados do século XX. Possui esta quinta um lagar vínico de vara, fuso e peso e um forno construído em granito, encontrando-se ambas as estruturas em edifícios próprios.  

Excluído do SCE, ao abrigo da alínea g) do nº 2 do Artigo 18º do Decreto-Lei nº 101-D/2020, de 7 de dezembro.